sábado, 18 de junho de 2011

Finalmente chegou as férias! \õ/


Finalmente chegou as férias! Muitos trabalhos, muitas situações estressantes, algumas noites mal dormidas fazendo a Gincana do Prof. Flávio e estudando para as provas,  mas tudo bem, as férias Chegaram! Depois de tudo isso, todos nós merecemos um descanso, afinal, ninguém é de ferro. Viajar, conhecer novos lugares ou simplesmente curtir o aconchego do nosso lar. Agora podemos dormir até tarde e ainda ter tempo suficiente para jogar videogame, curtir o MSN, TWITTER, BLOG e Orkut, assistir bastante televisão, e se preparar para a Expocrato, hehe! O importante é relaxar e curtir! Espero manter contato com minhas amigas pois ja estou com saudade das nossas palhaçadas, dos nossos momentos 'triloucos' e das nossas "Quintas da Fugidinha". Espero que vocês aproveitem as feiras! 


E que venha o segundo semestre ;D 


Beijos 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Entrevista

1. Qual a sua graduação?

R. SOU BIÓLOGO, ESPECIALISTA EM BIOLOGIA E QUÍMICA E MESTRE EM BIOPROSPECÇÃO MOLECULAR(LINHA DE PESQUISA: MICROBIOLOGIA E QUÍMICA DE PRODUTOS NATURAIS) PELA UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA

2. Quais as razões que o levaram a se dedicar ao seu trabalho?

R. PROPORCIONAL UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA A SOCIEDADE E FONTES ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO DE INFECÇÕES

3. O que você está pesquisando, trabalhando atualmente?

R. ESTOU DESENVOLVENDO TRABALHO DE ALTERAÇÃO DA RESISTÊNCIA BACTERIANA A ANTIBIÓTICOS EM MODELOS VIVOS.

4. O que você recomenda para os jovens que pensam seguir esse mesmo caminho?

R. ESTUDO, DEDICAÇÃO E AFINIDADE PELA ÁREA DE ATUAÇÃO.

5. O que aprende o aluno que fizer esse curso?

R. CONHECER O METABOLISMO DE DIVERSOS MICROORGANISMO E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS FÁRMACOS E FONTES ALTERNATIVAS DE PRODUTOS COM AÇÃO ANTIMICROBIANA.

6.Quais seus interesses atuais?

R. ESTABALECER O MODELO DE AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE MODULADORA DA RESISTÊNCIA BACTERIANA IN VIVO, RESSALTANDO QUE NÃO HÁ ESTUDOS OU MODELOS NESTA ÁREA.

7. Qual a importância dessa área no Brasil?

R. ATUALMENTE, NÃO SÓ O BRASIL, MAS TUDO O MUNDO DEPARA-SE FREQUENTEMENTE QUE APARIÇÃO DE BACTÉRIAS COM ALTA RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS HOJE PRODUZIDOS, COM ESTE ESTUDO APRESENTAREMOS UMA NOVA ALTERNATIVA PARA COMBATER ESTE PROBLEMA.

 Entrevistei o Professor Edinardo Fagner Ferreira, Biólogo.


Obrigada Professor por ter doado parte do seu tempo para me responder.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Prestando contas: Gincana genética!

1. Entrevista: http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/06/entrevista.html

2.Passar um turno na APAE: http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/06/visita-apae.html

3.Ler 10 artigos de genética e fazer fichamento:
1º Fichamento: http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/05/1-fichamento.html
2º Fichamento: http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/06/2-fichamento.html
3º Fichamento: http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/06/3-fichamento.html
4º Fichamento: http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/06/4-fichamento.html
5º Fichamento: http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/06/5-fichamento.html
6º Fichamento: http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/06/6-fichamento.html
7º Fichamento: http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/06/7-fichamento.html
8º Fichamento: http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/06/8-fichamento.html
9º Fichamento: http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/06/9-fichamento.html
10º Fichamento: http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/06/10-e-ultimo-fichamento-o.html

4. Escrever um artigo com 15 referências bibliográficas: NÃO FIZ! :/

5.Preparar um painel em junho divulgando o seu BLOG: http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/06/meu-painel.html

6.Legendar um vídeo do youtube com tema de genética: http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/06/blog-post.html

7. Montar uma molécula de DNA: http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/06/molecula-de-dna.html

8.Fazer uma marca texto (marca página): http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/06/meu-marca-paginas.html

9.Divulgar no seu blog o trabalho do tópico 2 ou do tópico 6 de ao menos 10 colegas:
http://amandinhamag15.blogspot.com/2011/06/divulgando-o-trabalho-de-meus-colegas-d.html

10.Ter seu trabalho do tópico 6 divulgado por ao menos 04 colegas em seus blogs:
1) Daiana de Sousa: http://daianadesousasilva.blogspot.com
2) Anatiana Medeiros: http://medeirosodonto.blogspot.com
3) Marinete: http://marineteodonto.blogspot.com
4) Felipe Gouveia: http://felipegouveiasantos.blogspot.com

Molécula de DNA

sábado, 4 de junho de 2011

Meu Marca Páginas

Meu Painel

10º e ultimo Fichamento! \õ/

PERIODONTITE AGRESSIVA: UMA VISÃO HISTÓRICA E CRÍTICA SOBRE OS SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO


ROCHA, D. M; ABDALLAH, E. Y. A; CEZÁRIO, E. S; ABREU, F. A. M; COSTA, F. O. Revista Periodontia, v.17, n.01, p.11-15, março, 2007.


A periodontite como uma forma de doença periodontal caracterizada por inflamação dos tecidos periodontais que leva á migração apical da inserção epitelial e perda dos tecidos periodontais moles e duros. A periodontite agressiva compreende um grupo de periodontites de progressão rápida, raras e freqüentemente graves, muitas vezes caracterizada pela idade precoce de manifestação clínica e uma tendência distinta de casos a se desenvolver em uma mesma família associada à presença ou à ausência de fatores microbianos específicos ou fatores do hospedeiro e à resposta da doença e terapia.
As periodontites agressivas constituem um conjunto de doenças que abrange múltiplas subformas que revelam um fenótipo clínico comum. São consideradas raras já que acometem cerca de 1% da população.
Elas são divididas em periodontite agressiva localizada e periodontite agressiva generalizada e suas características clínicas comum, porém, não universalmente presentes são: os indivíduos são clinicamente saudáveis, exceto pela periodontite, ausência de condições sistêmicas, rápida perda de inserção e de destruição óssea, agregação familiar, as quantidades de depósitos microbianos são inconsistentes com a gravidade da destruição periodontal, proporções elevadas de Actinobacillus actinomycemtecomitans e em alguns casos de porphorymonas gingivalis além de anormalidades fagocitárias.
A periodontite agressiva localizada é de acometimento circumpuberal, atingindo os primeiros molares incisivos permanentes e não mais de dois dentes além destes. Padrões atípicos de áreas afetadas podem ocorrer. É freqüentemente associada ao Actinobacillus actinomycemtecomitans e as anormalidades fagocitárias.
Já a periodontite agressiva generalizada normalmente manifesta-se em indivíduos abaixo dos 30 anos de idades, porém indivíduos acima desta faixa etária podem ser acometidos. Há perda de inserção interproximal afetando, pelo menos, três dentes permanentes além dos primeiros molares e incisivos. A doença é associada á presença de Actinobacillus actinomycemtecomitans e porphorymonas gingivalis e a anormalidades funcionais dos neutrófilos
A forma localizada afeta freqüentemente os primeiros molares decíduos e os tecidos gengivais exibem inflamação discreta com acúmulo moderado de placa.
A forma generalizada apresenta inflamação gengival aguda, recessão gengival, rápida destruição de osso alveolar algumas vezes acompanhada de destruição radicular e perda dos dentes decíduos.
Sugere-se que as periodontites agressivas devam ser consideradas um grupo a ser posteriormente definido pelo uso de várias descrições da doença, centrado na infecção,imunidade do hospedeiro,presença de marcadores inflamatórios séricos, de doenças sistêmicas, parâmetros clínicos,fatores genéticos e comportamentais.


ACABOOOOU! Feliz, Feliz! :D

9º Fichamento

Portadores de deficiência a questão da inclusão social


MACIEL, M. R. C.

“Hoje, no Brasil, milhares de pessoas com algum tipo de deficiência estão sendo discriminadas nas comunidades em que vivem ou sendo excluídas do mercado de trabalho. O processo de exclusão social de pessoas com deficiência ou alguma necessidade especial é tão antigo quanto à socialização do homem.”
“A estrutura das sociedades, desde os seus primórdios, sempre inabilitou os portadores de deficiência, marginalizando-os e privando-os de liberdade. Essas pessoas, sem respeito, sem atendimento, sem direitos, sempre foram alvo de atitudes preconceituosas e ações impiedosas.”
“Nos últimos anos, ações isoladas de educadores e de pais têm promovido e implementado a inclusão, nas escolas, de pessoas com algum tipo de deficiência ou necessidade especial, visando resgatar o respeito humano e a dignidade, no sentido de possibilitar o pleno desenvolvimento e o acesso a todos os recursos da sociedade por parte desse segmento.”
“Os pais ou responsáveis por portadores de deficiência, por sua vez, também se tornam pessoas com necessidades especiais: eles precisam de orientação e principalmente do acesso a grupos de apoio. Na verdade, são eles que intermediarão a integração ou inclusão de seus filhos junto à comunidade.”
“As dificuldades são imensas para sensibilizar executivos de empresas privadas, técnicos de órgãos públicos e educadores sobre essa questão. Um sentimento de omissão aparece, consciente ou inconscientemente, em técnicos, executivos e burocratas, quando necessitam decidir sobre o atendimento às necessidades dos portadores de deficiência.”
“O futuro é outra dimensão que também não pode ser esquecida, pois é preciso estar preparado para a rápida evolução tecnológica destes novos tempos, que influencia e modifica o processo educativo e a nossa relação com a construção do conhecimento.”
“A prática da desmarginalização de portadores de deficiência deve ser parte integrante de planos nacionais de educação, que objetivem atingir educação para todos. A inclusão social traz no seu bojo a equiparação de oportunidades, a mútua interação de pessoas com e sem deficiência e o pleno acesso aos recursos da sociedade. Cabe lembrar que uma sociedade inclusiva tem o compromisso com as minorias e não apenas com as pessoas portadoras de deficiência.”

8º Fichamento

Levantamento da prevalência de agenesias dentais em pacientes com idade entre 7 e 16 anos.


BORBA; Grasielle Vieira Carneiro; BORBA JÚNIOR; José de Camargo; PEREIRA; Key Fabiano Souza; da SILVA; Pedro Gregol. RGO, Porto Alegre, v. 58, n.1, p. 35-39, jan./mar. 2010. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; 2008. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Faculdade de Odontologia. Cidade Universitária, Universitário, 79070-900, Campo Grande, MS, Brasil.
Correspondência para PG SILVA. Universidade Anhanguera, Faculdade de Odontologia. Campo Grande, MS, Brasil.


“A ausência de um ou mais dentes caracteriza-se como a anomalia de desenvolvimento dental mais comum no ser humano. Vários termos têm sido usados para definir a ausência congênita de dentes.”
“ A formação de todo e qualquer dente se origina da lâmina dental, que é uma extensão do epitélio oral da mandíbula e maxila, desenvolvida por volta da sexta semana de gestação. Dentre as causas dessas alterações, são citados os fatores locais, ambientais, sistêmicos e hereditários.
Na maioria dos casos, os diagnósticos das anomalias dentais são achados em radiografias panorâmicas realizadas por algum motivo, como por exemplo, a documentação ortodôntica. É importante salientar que os exames radiográficos bem indicados e realizados juntamente com o exame clínico acurado são fundamentais para o diagnóstico, sendo importantes para o planejamento e a terapêutica de cada caso.
Foram avaliadas 5 500 radiografias panorâmicas sendo selecionada uma amostra de 1 500. Os pacientes, na faixa etária entre 7 e 16 anos, foram provenientes das Clínicas Radiológicas (Master Clínica Radiodiagnóstico e Doc Center, Radiologia e Documentação Ortodôntica - LTDA). Eles não sofreram nenhum tipo de perda de elementos dentais por extração ou qualquer outro motivo.
Para diagnosticar esta anomalia foi levado em consideração a idade do paciente e o exame radiográfico
panorâmico, observando-se a época normal de formação e erupção dos dentes permanentes baseado na Cronologia de Desenvolvimento da Dentição Humana.”
“Com o aumento do número de profissionais de odontologia no mercado de trabalho e conseqüente redução de custos, houve maior acesso da população ao tratamento odontológico, inclusive o ortodôntico. Na realização de um tratamento adequado, o profissional solicita ao paciente um exame radiográfico, fornecendo assim uma maior oportunidade de diagnóstico.
A agenesia dos terceiros molares é a mais comum, podendo ocorrer em até 20% das populações estudadas.
A explicação para os tipos dentais mais freqüentemente envolvidos na agenesia desse levantamento
parece estar relacionada à maioria absoluta de ausência congênita de dentes ocorrer nos elementos terminais de cada grupo (terceiro molar, segundo pré-molar, incisivo lateral), podendo ser atribuída a uma evolução filogenética.”
“Os estudos da prevalência da agenesia diferem muito entre si. Fatores que influenciam essas ausências dentais como o impacto da variação racial, socioeconômica, intelectual e da localização geográfica não devem ser desprezados até que se prove o contrário. Os terceiros molares são os dentes mais ausentes, com forte tendência a desaparecerem nas gerações futuras.
Os possíveis fatores etiológicos determinantes da ausência congênita de dentes são considerados como
principais causas o fator hereditário e, constantemente associado à displasia ectodérmica16-19. Pindborg20 associou a anodontia a alterações como displasia ectodérmica hereditária e Síndrome de Down.
É importante ressaltar que, para se obter um diagnóstico definitivo das agenesias dentais, deve-se realizar um estudo da história clínica e a interpretação da radiografia panorâmica. “Ambos os estudos são imprescindíveis para se estabelecer a confiabilidade e validade no diagnóstico da agenesia dentária.”

7º Fichamento

História do Processo de Individualização da Criança: Reflexos na Odontologia

Profa. Dra. Andiara De Rossi


" A visão e o interesse que se tem pela criança hoje em dia, bem como o relacionamento entre o adulto e a criança, sofreram importantes mudanças ao longo do tempo. A individualização da criança é importante nos direcionamentos de atitudes em Odontopediatria. O conhecimento da atenção à criança a partir de uma perspectiva histórica permite fornece elementos para que se busque a compreensão de seu sentido e significado dentro de um contexto mais amplo. Este artigo tem como objetivo apresentar as diferentes concepções da criança e de sua educação dentro da família em diferentes contextos sócio-histórico-culturais, que culminaram com a criação da especialidade de Odontopediatria."
"Historicamente, a Odontologia se direcionou para o atendimento de crianças a partir dos 6 anos de idade, deixando em planos secundários a atenção voltada para a gestante e para o bebê (paciente na faixa de zero a três anos de idade). Este fato ocorreu principalmente devido a problemas referentes ao acúmulo de doença, ao estabelecimento de prioridades e à deficiência de recursos humanos e financeiros na área da saúde bucal. Ainda hoje, um fator que limita a atenção odontológica aos bebês é a influência cultural da população. Entretanto, diante dos novos conhecimentos sobre psicologia infantil e sobre a importância da manutenção dos dentes decíduos no arco, até sua esfoliação, os conceitos sobre o atendimento Odontopediátrico sofreram profundas e importantes transformações. Durante séculos predominou na Europa ocidental uma consciência “naturalista” da vida e da passagem do tempo."
"Na Odontologia em 1897 houve primeiro registro de serviços profissionais dedicados à criança, e em 1925, o primeiro livro sobre Odontologia Infantil, ambos nos EUA. No Brasil, em 1923, Pereira lança o livro Educação Dentária da Criança, enfatizando que “é necessário começar a profilaxia de cárie no ventre materno, com formação de órgãos dentários sadios e bem calcificados”, já preconizando a necessidade de limpeza dos dentes logo que irrompessem. O primeiro relato de atenção Odontológica voltada para bebês data de 1986, com a criação da Clínica de Bebês da Universidade Estadual de Londrina (UEL), que oferece medidas educativas direcionadas aos pais, além de tratamento Odontológico direcionado especificamente aos bebês. O programa, que dura 15 anos, mostra seus resultados positivos a favor de uma Odontologia preventiva, e transfere esta prática ao setor público, Universidades e profissionais que exercem atividades em clínica particular. A partir de então, surgiram diversos relatos na literatura sobre experiências com bebês, como o de Goepferd, sobre um trabalho desenvolvido durante 18 meses, que envolveu a participação de 180 bebês em um Programa de Saúde Bucal na Universidade de IOWA. Desta experiência, concluiu-se que o contato com os pais e crianças, por meio da demonstração de técnicas de higiene bucal e avaliação individual da situação familiar foram imperativos para a obtenção de ótimos resultados em saúde bucal."

6º Fichamento

A importância da odontologia na identificação post-mortem.

Almeida CA; Paranhos LR; RHA Silva; Aluna de Graduação – Curso de Odontologia - Universidade Federal de Alfenas; Professor - Programa de Pós-Graduação em Odontologia da UMESP/São Bernardo do Campo/SP; Professor Doutor - Odontologia Legal - Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto/USP.


“ A Odontologia Legal é o ramo da Medicina Legal restrito à região de cabeça e pescoço, compreendendo as perícias no vivo, morto, nas ossadas, em fragmentos, em trabalhos odontológicos encontrados e, até mesmo, em peças dentais isoladas e/ou vestígios lesionais, sendo o principal objetivo dessa especialidade a aplicação dos conhecimentos da ciência odontológica a serviço da Justiça.
No caso do processo de identificação post-mortem, esta pode permitir a localização de pessoa desaparecida ou procurada pela Justiça, em face de interesses investigatórios, processuais ou executórios de penalidades, resolvendo pendências que causam tensões pessoais e sociais, as quais culminam na busca de prontas soluções e, a Odontologia Legal adquire um papel relevante neste processo, sendo incontestável a fundamental importância do odontolegista, já que a identificação trata de um processo que necessita ser incorporado no contexto da perícia médico-legal e odontológica, disponibilizando esclarecimentos à Justiça de maneira eficaz para uma positiva identificação.
A importância da identificação humana por meio do estudo dos dentes se dá, principalmente, quando o reconhecimento visual seja impossível de ser realizado e, também, na ausência de dados como a datiloscopia.”

“A importância da Odontologia Legal também foi comprovada durante investigação realizada, referentes aos anos de 2000 a 2007, com dados coletados dos registros do Laboratório de Antropologia Forense e Odontologia Legal do Instituto Médico Legal de Santo André, Estado de São Paulo, no qual revelou que, dos laudos periciais analisados, apenas 37,50% foram identificados, dos quais, 66,67% foram por meio de confronto odonto-legal com o prontuário odontológico, mostrando que possui relevância clínica e pericial por subsidiar com mais conteúdo informações relativas à identidade do cadáver.
Com relação à unicidade da dentição humana, ainda há a discussão sobre o número de mínimo de pontos de concordância necessários para confirmar uma identificação humana. Em estudo que revisou 690 casos dos arquivos da Unidade de Odontologia Forense da Universidade de Adelaide, foi encontrado que a identificação positiva foi mais freqüente com um mínimo de 12 pontos de concordância e, em alguns casos, foi possível a identificação com menos de 12 pontos14. ”

“ Ainda no que se refere a informações a serem utilizadas na busca pela identificação, a Odontologia incorporou diversos materiais restauradores estéticos, além dos tradicionalmente utilizados como o amálgama, muitos materiais possuem resistência a condições extremas como a cremação, sendo importante para o odontolegista a unicidade do trabalho restaurador No momento em que o cirurgião-dentista realiza o exame clínico, o profissional tem a necessidade e obrigação de registrar no prontuário odontológico a condição inicial e todos os procedimentos a serem realizados na cavidade bucal, bem como as particularidades que o paciente já apresenta. A importância destes registros está relacionada a uma finalidade primordialmente clínica, visando propiciar o acompanhamento adequado dos tratamentos efetuados, a qualquer tempo e esta mesma documentação pode fornecer subsídios relevantes nos casos de identificação humana, principalmente nas situações em que os cadáveres encontram-se irreconhecíveis18. na identificação.”

“... O estudo dos dentes pode colaborar com a identificação humana, pois, a maioria dos corpos encontrados se apresentam de diversas formas, entre elas, carbonizado10, 14,16-17, putrefeito8, 14, esqueletizado9, 14, fragmentados ou desfigurados, a ponto de impossibilitar o reconhecimento visual8,19. O papel do perito odontolegista se destacou na identificação de diversos indivíduos em diferentes países, reforçando a importância deste profissional nestes procedimentos8-10,12,14.
A boa qualidade dos registros odontológicos associada à resistência dos dentes remanescentes à ação de agentes físicos e químicos pode permitir que diversas particularidades odontológicas sejam verificadas, conduzindo a uma identificação positiva19, sendo que a importância do prontuário odontológico não fica restrito ao preenchimento do odontograma, apesar de possuir relevância clínica e pericial por subsidiar com mais conteúdo informações relativas aos pacientes tratados, podendo, dessa forma, afirmar a identidade do cadáver.”

5º Fichamento

O DIAGNÓSTICO ANTECIPADO DE DOENÇAS GENÉTICAS E A ÉTICA

Professor Volnei Garrafa,Artigo publicado originalmente na Revista O Mundo da Saúde, São Paulo - SP, v. 24, n. 5, p. 424-428, 2000 – Republicação autorizada pelo autor.

"Apesar de situações bioéticas persistentes (como oaborto e a eutanásia) continuarem dividindo o mundo em posições opostas e quase inconciliáveis, e em que pese as novas técnicas reprodutivas terem ocupado os principais espaços da mídia internacional na década passada (no que se refere às situações bioéticas emergentes), a pauta bioética do início do século XXI aponta dois temas que concentram apreferência das atenções dos pesquisadores, estudiosos, grande imprensa e demais interessados na matéria. Os temas são: a genética (incluindo o projeto genoma humano),pelo lado das novidades; e, surpreendentemente, a saúde pública e coletiva, pelo lado dosvelhos problemas que - se o atual estado de coisas permanecer inalterado - não serão resolvidos tão cedo de modo satisfatório pela inteligência humana."
"O domínio de técnicas relacionadas com o melhor conhecimento do DNA, passou a possibilitar o diagnóstico pré-natal de problemas genéticos e a identificaçãodos portadores de genes de risco, ou seja, genes sadios, mas que podem dar origem a criança com alguma doença genética. Se por um lado esses exames ou teses preditivos(antecipados) permitem o aconselhamento a casais que, devido a seus antecedentes familiares ou individuais, correm o risco de gerar uma criança deficiente, por outro criam uma série de questionamentos éticos, desde a indicação de um "aborto terapêutico" até uma futura limitação de um cidadão na sua atividade laboral. Algumas doenças relacionadas com certas mutações genéticas, como a betatalassemia (uma forma de anemia hereditária que incide em certas populações mediterrâneas), a anemia falciforme (que ataca preferencialmente negros e que por longo tempo causou problemas em Cuba) ou a doença de Tay-Sachs (que causa graves distúrbios neurológicos entre judeus da América do Norte e Israel), são exemplos positivos de como testes confiáveis, simples e baratos podem trazer resultados positivos. O que não se pode é generalizar, seja no que se refere a testes de aplicação individual ou coletiva, seja no período pré-natal ou na idade adulta."
"O perigo que ronda todo esse contexto é a transformação de um "risco genético" na“própria doença”, alterando perigosamente o conceito de "normal" e de "patológico", tão bem esclarecido por Ganguilhem, com suas conseqüências indesejáveis de toda a ordem,especialmente sociais."
"Afora algumas poucas doenças em que o gene, isoladamente, desenvolve a patologia de modo inexorável (como no caso da doença ou coréia de Huntington), são raras as situações onde não ocorram interações entre os genes e o meio ambiente. Trata-se, portanto, além de uma análise adequada do que seja ou não "normalidade", também de uma decisão com relação à "valores". O aprofundamento e a melhor interpretação de questões com esta, exigem cada vez mais a atenção da bioética."
"Um livro publicado nos EUA sobre pontos de vista opostos em bioética, trata exatamente das dificuldades acima apontadas. Em um dos capítulos, Catherine Hayes, diretora de uma entidade norte-americana que congrega famílias que possuem membros portadores da doença de Huntington, defende ferrenhamente os benefícios individuais e familiares dos testes preditivos."
"Posição oposta a essa é definida no capítulo seguinte da mesma obra pela procuradora pública Theresa Morelli, cujo pai teve um diagnóstico presuntivo (provável) da doença de Huntington. Embora ela não tivesse sintoma da doença e sequer tivesse realizado exames preditivos, seu nome foi automaticamente incluído na "lista cinza" das companhias norte-americanas de seguro-saúde como possível portadora do problema. O simples diagnóstico do seu pai (que depois se mostrou equivocado, ou seja, ele não era portador da doença) foi estampado na capa do seu prontuário, no banco de dados nacional das poderosas companhias seguradoras sediado em Boston, alijando-a da possibilidade de acesso a qualquer tipo de seguro-saúde. Esse incidente levou a senhora Morelli a procurar entidades de direitos humanos, denunciando com vigor a utilização discriminatória dos testes genéticos pelos empregadores e companhias seguradoras."
"O pesquisador Christian Munthe publicou em 1996, através do Centro de Pesquisas Éticas de Gotemburgo, um interessante estudo intitulado "Raízes morais dos testes prénatais", que trata do desenvolvimento histórico do tema na Suécia. O autor baseia sua análise em três perspectivas. A primeira, denominada "visão oficial", é aquela tipicamente abraçada pelos médicos especialistas daquele país, na qual o diagnóstico pré-natal é a base para o aconselhamento genético; esta perspectiva não dá espaço à coerção (no sentido da definição de um possível aborto, por exemplo), pressões ou manipulação, caracterizando-se pelo respeito à autonomia das pacientes. A segunda é chamada de "meta preventiva", e tem como propósito prevenir o nascimento de crianças com defeitos genéticos sendo, portanto, muito controvertida do ponto de vista filosófico e moral. A terceira é denominada de "motivos econômicos", e analisa os testes pré-natais a partir da ótica da redução de custos, que significa para a sociedade evitar crianças com desordens genéticas."
"Lucien Sfez é um cientista social francês que publicou um interessante livro chamado "A Saúde Perfeita - crítica de uma nova utopia". Para ele, as mudanças genéticas possíveis - vegetais, animais e humanas - alteraram o transcurso da história. A história, que tinha uma narrativa longa, foi substituída por narrativas curtas e fragmentadas. Estamos, portanto, longe do "fim da história" desenhado por Francis Fukuyama. A engenharia genética nos devolve uma nova história; reinventa e renova a história. O perigo, no entanto, reside no fato da técnica vir a dominar o mundo, a sociedade, a natureza, sem mediação científica e sem conflitos sociais."
"Neste sentido, um exemplo paradigmático é exatamente aquele do uso cada dia maior de testes genéticos na vida cotidiana das pessoas. Questões como o aborto, passam a ser colocadas não somente nos casos de más-formações, mas também de anomalias cromossômicas. Para os adultos, surge a questão da notificação do defeito (ou "doença") genético. A notificação deve ser feita somente ao indivíduo portador de gens "ruins", ou também à sua mulher, filhos, irmãos e demais parentes? Em particular nos Estados Unidos, as conseqüências disso tudo são da maior seriedade social, pois não somente empregadores e empresas seguradoras, mas também escolas e mesmo cortes de justiça, buscam respostas de alta eficácia, com custos mais baixos e menores riscos. E utilizam, cada vez mais, a técnica dos testes."
"Desta forma, os testes preditivos passam a ir além dos procedimentos médicos, criando verdadeiras categorias sociais, empurrando o indivíduo para quadros estatísticos. Os problemas sociais são reduzidos às suas dimensões biológicas. As doenças mentais, a homossexualidade, o gênio violento ou o próprio sucesso no trabalho, são atribuídos à genética. As dificuldades escolares - antes explicadas pelas desigualdades culturais ou nutricionais - são hoje imputadas a desordens psíquicas de origem genética, excluindo quase completamente os fatores sociais com elas relacionados. Após testes pré-natais, companhias seguradoras ameaçam não cobrir as despesas médicas de uma criança cuja mãe teria sido alertada que um dia esta criança seria vítima de um problema genético."
"Concluindo, devo dizer que o controle social sobre qualquer atividade de interesse público e coletivo a ser desenvolvido, é sempre uma meta democrática. Nem sempre ele é fácil de ser exercido. No caso da bioética, da genética e, especificamente, dos testes preditivos, a pluri-participação é indispensável para a garantia do processo. O controle social – por meio do pluralismo participativo - deverá prevenir o difícil problema de um progresso científico e tecnológico que reduz cidadão a súdito, ao invés de emancipá-lo. O súdito é o vassalo, aquele que está sempre sob as ordens e vontades de outros, seja do rei ou de seus opositores. Essa peculiaridade é absolutamente indesejável em um processo no qual se pretende que a participação consciente da sociedade mundial adquira papel de relevo. A ética é um dos melhores antídotos contra qualquer forma de autoritarismo e de tentativas de manipulação."

4º Fichamento

Transplante de células da medula óssea no tratamento da cardiopatia chagásica crônica

SANTOS, Ricardo Ribeiro dos; SOARES, Milena Botelho Pereira e CARVALHO, Antônio Carlos Campos de. Transplante de células da medula óssea no tratamento da cardiopatia chagásica crônica. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. [online]. 2004, vol.37, n.6, pp. 490-495. ISSN 0037-8682.

"A célula-tronco é uma célula indiferenciada, capaz de proliferar e de originar outras células-tronco (o que é denominado autoregeneração) e células com capacidade de se diferenciar, originando células diferenciadas com capacidade funcional normal. Para realizar a dupla tarefa de se auto-regenerar e ao mesmo produzir células diferenciadas, a célula-tronco pode seguir dois modelos básicos de divisão celular."
"Em 1981, foi descrita a técnica de imortalização de células derivadas da massa celular interna de blastocistos de embriões de camundongos, a s c é l u l a s - t r o n c o embrionárias ou E S(embryonic stem cells). Células ES são pluripotentes, pois podem proliferar indefinidamente in vitro sem se diferenciar, mas também podem se diferenciar em vários tipos celulares dependendo das condições de cultivo."
"Desde a década de 60, sabe-se que organismos adultos têm a capacidade de auto-regenerar determinados tecidos como a pele, o epitélio intestinal e principalmente o sangue, que tem suas células constantemente destruídas e renovadas, num complexo e finalmente regulado processo de proliferação e diferenciação celular."
"Nas cardiopatias em particular, o avanço das terapias celulares foi fantástico. Em casos de infarto do miocárdio, a injeção de células-tronco obtidas de medula óssea nas bordas da área lesada pela isquemia induziu o reparo do miocárdio lesado e causou a melhora funcional, inicialmente em estudos utilizando modelos animais, e mais recentemente, em pacientes."
"A cardiopatia chagásica crônica, uma doença que afeta milhões de indivíduos na América Latina, é uma doença para a qual não há nenhum tratamento eficaz. Esta doença é caracterizada por uma resposta inflamatória que leva à destruição progressiva do miocárdio, resultando em cardiomegalia e insuficiência cardíaca congestiva, levando à morte dos indivíduos."
"As causas da melhora da inflamação e da fibrose no modelo murino de cardiopatia chagásica após o transplante de células de medula óssea ainda não estão esclarecidas. O tratamento não causou alteração na carga parasitária, indicando que não há um efeito direto no parasita. É possível, no entanto, que a resposta imune que promove a cardiopatia chagásica seja modulada pelo transplante de células de medula óssea.
A observação de apoptose nas células do exudato inflamatório dos camundongos chagásicos transplantados, assim como a duração prolongada do efeito dos transplantes (até 6 meses após o transplante)
são indicações de que as células transplantadas podem estar alterando
a resposta agressora ao coração."
"A terapia com células de medula óssea não cura a doença de Chagas. Até onde observamos, não há alteração na carga parasitária ou na parasitemia dos animais tratados, indicando que ela não interfere na infecção pelo T. cruzi. Não se sabe também se esta terapia tem efeito na resposta imune agressora ao coração. Esta é uma terapia com a qual se tenta reparar os danos causados durante anos ou até décadas de agressão ao miocárdio, resultante da doença de Chagas. O que se espera é que estes indivíduos possam conviver com o parasita sem sintomatologia, como ocorre com a maioria dos indivíduos infectados pelo T. cruzi, na forma indeterminada da doença."

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Divulgando o trabalho de meus colegas ;D

1.Daiana de Sousa Turma 201.1: http://daianadesousasilva.blogspot.com/2011/06/blog-post.html
2. Fernanda Feitosa Turma 201.1: http://feitosafernanda.blogspot.com/2011/06/mitose-por-fernanda-feitosa.html
3. Marinete Turma 201.1: http://marineteodonto.blogspot.com/2011_05_01_archive.html
4. Kaelly Lima Turma 201.1: http://kaellylimaodonto.blogspot.com/2011/05/video-legendado.html
5. Felipe Gouveia (manhã): http://felipegouveiasantos.blogspot.com/2011/05/blog-post.html
6. Isabela Fechine Turma 201.1: http://isafechineodonto.blogspot.com/2011/05/meu-video-gincana-de-genetica.html
7. Anatiana Medeiros Turma 201.1: http://medeirosodonto.blogspot.com/2011/06/minha-visita-apae.html
8. Natã Cavalvante (manhã): diariosdeodontologia.blogspot.com e http://portersidoobvio.blogspot.com
9.Caio Raull - Turma 201.1 (História e estrutura do DNA)
http://caioraull.blogspot.com/2011/05/blog-post.html#comments
10. Kauê Rodrigues Turma 201.1: http://kauerodonto.blogspot.com/2011/05/visita-apae_31.html
11.Arôdo Tenorio: http://aprendizdehipocrates.blogspot.com/2011/05/topico-6-da-gincana-legendar-um-video.html
12. Junior Sampaiohttp://jrsampaioodonto28.blogspot.com/2011/06/visita-apae-em-18052011-as-1500h.html
13. Carol Castro: http://carollcaastroo.blogspot.com/2011/06/video-legendado.html

quinta-feira, 2 de junho de 2011

3º Fichamento

A genética em transformação: crise e revisão do conceito de gene

JOAQUIM, Leyla Mariane; EL-HANI, Charbel Niño; Sci. stud. vol.8 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2010. Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências; Universidade Federal da Bahia; Universidade Estadual de Feira de Santana, Brasil.Professor Doutor do Departamento de Biologia Geral; Instituto de Biologia,Universidade Federal da Bahia; Pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisa Científica, CNPq, Brasil.

O conceito de gene tem desempenhado um papel central na biologia desde sua introdução, no início do século xx. Contudo, ao longo do seu desenvolvimento histórico, o conceito tem sido objeto de controvérsia crescente, inicialmente na filosofia da biologia e, depois, na própria biologia. Desafios ao conceito de gene têm levado a uma dificuldade de preservar o chamado conceito molecular clássico, de acordo com o qual um gene é um segmento do DNA que codifica um produto funcional (polipeptídeo ou RNA).
Entre os filósofos da biologia e, mais recentemente, entre os próprios biólogos, há uma visão compartilhada de que o conceito de gene se defronta com grandes dificuldades. Este artigo discute os principais achados empíricos que levaram à crise do conceito de gene, por terem tornado evidente a diversidade estrutural do gene molecular, sobretudo em eucariotos, levando à dissolução da ideia de genes como unidades de estrutura e/ou função. Em particular, abordaremos os avanços recentes que tiveram lugar nos contextos do Projeto Genoma Humano (PGH) e da Enciclopédia de Elementos de DNA (Encode).
Abordaremos os estudos experimentais que conduziram às dificuldades enfrentadas pelo conceito molecular clássico de uma perspectiva histórica, com o intuito de entender como eles desafiaram esse modo usual de compreender o gene. É importante lembrar que os campos da genética e biologia molecular desenvolvem-se rapidamente e, portanto, acaba sendo imprescindível o tratamento de achados bastante recentes. Isso nos obriga a fazer uma história do presente, mesmo reconhecendo as dificuldades de tal tarefa.
Destacaremos dois projetos recentes que reúnem importantes achados da bioquímica e biologia molecular das últimas décadas: o Projeto Genoma Humano (pgh) e a Enciclopédia de Elementos de DNA (Encode). O pgh teve efeitos surpreendentes sobre o pensamento biológico, trazendo, em particular, suspeitas com relação à visão reducionista predominante na biologia da segunda metade do século XX, algo inesperado em um projeto que era, em boa medida, uma culminação do reducionismo.
A definição de gene encontrada no glossário associado ao pgh pode ser considerada conservadora, na medida em que constitui um claro exemplo de uso do conceito molecular clássico.De acordo com a definição, o gene é uma unidade hereditária que possui estrutura, função e localização definidas. Essa concepção sobrepõe o conceito mendeliano de unidade hereditária ao conceito molecular clássico, atualizando em termos moleculares, desse modo, uma visão sobre a existência de uma unidade básica da herança particulada que é anterior ao próprio conceito de gene, sendo encontrada, por exemplo, no uso que Mendel fez de termos como "fator". Conforme argumentaremos ao longo deste artigo, uma série de achados experimentais tornou esta definição de gene cada vez mais problemática. Contudo, o fato de que, na virada do século xx para o século XXI, encontremos a mesma definição no glossário de um projeto de tal magnitude mostra a tentativa de ainda manter a ideia da unidade estrutural e funcional, mesmo diante dos desafios à noção de tal unidade no genoma. A tendência de identificar o gene com uma unidade no DNA que codifica para alguma função tem lugar no contexto de um hibridismo conceitual que confunde as ideias de codificação, regulação e função. Defenderemos, portanto, que é evidente a necessidade de uma análise cuidadosa e de uma reformulação de nossa compreensão do conceito de gene.
Ao contrário do que podemos concluir no caso do pgh, ao menos à luz da definição de gene encontrada em seu glossário, os cientistas do Encode não ignoram a necessidade de revisão de conceitos centrais da genética, implicados pelos avanços das últimas décadas, em especial, do conceito de gene. Antes pelo contrário, eles têm feito propostas para essa revisão. Ao discutir, mais abaixo, algumas reações à crise do conceito de gene, consideramos as propostas que surgiram do Encode.
Um dos fatores que levaram à crise do conceito de gene foi a atualização da visão mendeliana dos genes como unidades no conceito molecular clássico. Nas décadas de 1950 e 1960, ao mesmo tempo em que os achados da pesquisa molecular levantavam hipóteses relevantes sobre a estrutura e o funcionamento dos genes, a noção do gene como unidade fundamental de função e herança era mantida. A justaposição dos conceitos mendeliano e molecular foi resultado do esforço para manter a ideia de unidade da estrutura e função diante dos primeiros achados da biologia molecular.
Em princípio, a distinção entre genes estruturais e regulatórios não foi tomada como um desafio de fato ao gene molecular clássico, visto que a regulação também envolve síntese proteica, não parecendo haver problemas em considerar os genes regulatórios como unidades estruturais e funcionais. Entretanto, o modelo do operon leva a questões importantes sobre a natureza, a estrutura e a função dos genes. Considere-se, primeiro, que nos operons bacterianos é produzido um único rnam policistrônico, isto é, um único RNAm para todos os genes incluídos em um operon. A tradução sequencial deste RNAm resulta, então, nos diferentes polipeptídeos.
Os desafios mais importantes ao conceito molecular clássico surgiram a partir de pesquisas em organismos eucariotos. Mesmo com todo o sucesso que a pesquisa em procariontes teve em desvendar os mecanismos de controle e regulação da célula, a partir da década de 1970 uma série de estudos mostrou que os genes em organismos eucariotos são distintos em aspectos fundamentais daqueles encontrados nas bactérias. Diferentemente do DNA das bactérias, o DNA dos eucariotos está armazenado no núcleo, onde ocorre a transcrição, enquanto a tradução do RNA originado a partir do DNA tem lugar no citoplasma, mais precisamente nos ribossomos. Essa diferença entre procariontes e eucariotos pode parecer simples a um olhar menos atento. Entretanto, ela promove um significativo aumento em número e complexidade das etapas dos processos envolvidos na ação gênica. O RNA entra em cena como um elemento atuante em diversas dessas etapas, permitindo a ocorrência de uma imensa gama de processos de controle celular que incidem sobre rnas. Nas seções seguintes, discutiremos achados da pesquisa em eucariotos que resultaram em anomalias em relação à visão do gene como unidade estrutural e funcional no DNA.
Atualmente, é clara a necessidade de uma análise e reformulação cuidadosa desse conceito central para o pensamento biológico. Muitos filósofos da biologia e biólogos, na tentativa de organizar a variedade de definições de gene, apresentaram visões interessantes a respeito desse conceito e de seu papel no conhecimento biológico, assim como propostas de revisão conceitual, que também abordaremos neste artigo. Concluímos que uma definição única de gene não é possível ou necessária. Ao contrário, o pluralismo de modelos e conceitos é provavelmente mais poderoso, desde que os domínios de cada conceito ou modelo sejam claramente definidos.

2º Fichamento

Método rápido de extração de DNA de bactérias

ROSA, Daniel Dias. Summa phytopathol. vol.34 no.3 Botucatu July/Sept. 2008. Universidade Estadual Paulista UNESP, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA, Departamento de Produção Vegetal - Setor de Defesa Fitossanitária, CP 237, CEP: 18603-970 Botucatu, SP. Bolsista do CNPq - Brasil

A parede celular das células procarióticas sempre foi uma grande vantagem para esses organismos, pois ela apresenta diversas características como elasticidade, resistência a pressão, a altas temperaturas e a valores extremos de pH. A coloração diferencial de Gram divide as bactérias em dois grupos: Gram-positivas e Gram-negativas, sendo o grupo das Gram negativas em maior número para a fitopatologia. A reação das bactérias à técnica de Gram é relacionada diretamente à composição química, estrutural e a permeabilidade da parede celular.A parede celular das bactérias Gram-positivas é constituída de uma camada espessa composta por peptídioglicano, responsável pela sua rigidez, já nas gram-negativas, a camada de peptidioglicano é mais fina, relativamente, que consequentemente confere uma maior fragilidade.
Essa característica faz com que a quebra da parede celular nas gram-positivas apresente maior dificuldade, que acaba por acarretar que as técnicas utilizadas para a quebra desta parede sejam muitas vezes trabalhosas,tornado as técnicas mais custosa e demoradas.
Atualmente existe a grande necessidade de se obter técnicas baratas, rápidas e eficientes para obtenção de DNA.Este trabalho teve por objetivo avaliar um método de extração de DNA pela quebra da parede celular, utilizando-se da ação mecânica, causada por carbonato de silício.
Culturas bacterianas foram desenvolvidas em tubos do tipo Falcon, contendo 10 mL de meio de cultura Nutriente Líquido por 24 horas, a 28ºC, sobre agitação constante a 110 rpm. Após este período, as culturas foram centrifugadas a 5000 g por 30 minutos, descartando-se o sobrenadante e obtendo-se um precipitado, o qual foi ressuspendido em 1 mL de tampão de extração. O volume obtido foi transferido para um microtubo de 1,7 mL, no qual foi acrescido de 0,2 gramas de carbonato de silício. Uma massa de 10 gramas de carbonato de silício foi previamente tratada com uma solução de 50 mL de ácido clorídrico 10M, por 2 horas a temperatura de 30ºC, seguida de lavagem continua por 12 horas com água destilada, e posteriormente foi autoclavado a 120ºC por 20 minutos e seco em estufa a 70ºC por 24 horas. O microtubo contendo tampão de extração mais células bacterianas e o carbonato de silício foi agitado em aparelho tipo "vortex" a 2000 rpm por 2 minutos, para romper a parede celular.
Para verificar a degradação dos DNA extraído efetuou-se uma análise utilizando-se de gel de agarose 1% em eletroforese de campo pulsado, com 6 Volts/cm, ciclos de 25 por 35, por 12 horas de corrida e visualizado em um aparelho transluminador com luz UV.
Na análise do DNA por espectrofotometria mostrou uma boa qualidade deste. Baseado nos valores da razão da absorbância de 260nm/280nm mostrou que o DNA obtido estava de boa qualidade e com baixas concentrações de proteínas e de RNA. A análise da extração do DNA em gel de agarose mostrou que a quantidade de quebra de DNA foi pequena, obtendo-se uma banda bem visível com pouco sinal de degradação e com boa quantidade extraída quando efetuada a análise quantitativa do DNA em relação ao marcador.
Para comprovar a possibilidade da utilização do DNA extraído, por este método, para técnicas mais refinadas, como clonagem de grandes fragmentos de DNA em vetores do tipo BAC (Bacterial Artificial Chromosomal), efetuou-se a análise dos DNAs extraídos em eletroforese de campo pulsado por 11 horas, que mostrou uma fragmentação do DNA aceitável, apresentando fragmentos que variaram de 48.500 pares de base a 291.000 pares de base, mostrando assim que é viável a utilização desta técnica para construção de BACs (Dados não apresentados).

Visita a APAE

Oii gente ;D
Hoje postarei as fotos e falarei um pouco sobre a nossa visita na APAE, dia 18 de maio. As APAEs representam o 2º maior movimento do mundo e o 1º da América Latina que trabalham em pról dos portadores de necessidades especiais, chamado de excepcionais pelo movimento apaeano. No Brasil, a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais foi fundada no Rio de Janeiro, no ano de 1955, tendo a frente um grupo de pais que vivenciavam o drama de não encontrarem escola para seus filhos com deficiência intelectual.
Sua missão é: "Promover e articular ações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência e representar o movimento perante os organismos nacionais e internacionais, para a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas Apaes, na perspectiva da inclusão social de seus usuários."

(imagem do site da APAE)
Brinquedoteca - Fiquei encantada com essa sala!




Vanda (prof. e coordenadora)

terça-feira, 24 de maio de 2011

1º Fichamento

Caracterização biológica e molecular de isolados do Citrus tristeza vírus com potencial para utilização em programas de pré-imunização.

COSTA, A. T.; NUNES, W. M. C.; CORAZZA, M. J.; ZANUTTO, C. A.; MÜLLER, G. W. Summa phytopathol. Vol,36 no.1 Botucatu jan./mar. 2010. Universidade Estadual de Maringá - NBA/UEM. 87020-900 Maringá, PR, Brasil.

“No Brasil, o programa de pré-imunização contra o Citrus tristeza virus (CTV), agente causal da tristeza do citros, foi responsável em conjunto com a adoção de outras medidas de controle pela recuperação dos pomares brasileiros.”
“No Paraná, estudos baseados no diagnóstico imunológico e análise SSCP (single strand conformational polymorphism), análise RFLP (restriction fragment length polymorphism) associada à sintomatologia, revelaram a ocorrência de isolados severos de CTV (isolado Rolândia) em pomares de laranja Pêra da região Norte do Estado. Assim, um programa de pré-imunização foi instalado visando à obtenção de plantas matrizes de laranja Pêra pré-imunizadas com isolados fracos do vírus, uma vez que é arriscado para a citricultura paranaense continuar baseando-se em clones oriundo de outros Estados.”
“O presente estudo teve como objetivo caracterizar biológica e molecularmente os isolados de CTV, obtidos de árvores em pomares das regiões Norte e Noroeste do Estado, estabelecendo comparações com isolados reconhecidamente fracos e severos do vírus. Para isso vinte plantas de laranja Pêra [Citrus sinensis (L.) Osbeck], enxertadas sobre limão Cravo (C. limonia Osb.) aparentemente sem sintomas de tristeza foram selecionadas.”
“Para a indexação biológica foi utilizado como indicadora limão Galego [C. aurantiifolia]. Durante essa avaliação foram observados os sintomas de palidez, suberificação das nervuras, enrolamento das folhas, canelura e crescimento da indicadora. A severidade do CTV e o crescimento das plantas indicadoras foram caracterizadas.”
“Diante desses resultados podemos concluir que as plantas selecionadas estão infectadas por haplótipos fracos de CTV apontando potencialidade para serem utilizadas como plantas matrizes. Essa potencialidade será confirmada em uma próxima etapa através de testes de avaliação do desempenho dessas plantas a campo, acompanhada de novas análises moleculares para a verificação da estabilidade do complexo viral.”

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Normal é ser diferente




A síndrome de Down ainda não tem cura, mas pesquisas recentes apontam a possibilidade de melhoras cognitivas a partir do uso de medicamento aprovado para tratamento de Alzheimer. O biólogo Stevens Rehen aborda em sua coluna os resultados e possíveis impactos desses estudos.
A síndrome de Down ocorre quando o indivíduo possui no núcleo de suas células três cópias do cromossomo 21 em vez de duas. É a condição cromossômica natural mais recorrente na espécie humana, com prevalência de 1 em cada 691 nascimentos. No Brasil, há pelo menos 300 mil pessoas com síndrome de Down.
Portadores dessa síndrome são acometidos com maior frequência por algumas patologias, tais como leucemia, cardiopatia congênita, hipotireoidismo, problemas respiratórios e de audição. Muitas dessas situações são tratáveis, de modo que a maioria dos portadores leva vidas saudáveis, entretanto, o maior desafio à socialização está na deficiência intelectual, incluindo dificuldades de aprendizagem.
Apesar dos benefícios do estímulo motor e cognitivo introduzido cedo na vida das crianças, até muito recentemente acreditava-se que os principais déficits intelectuais associados à trissomia do cromossomo 21 seriam intratáveis. No entanto, novos artigos científicos indicam a possibilidade de melhora significativa no processo de aprendizado e memória a partir da utilização de um fármaco já aprovado para o tratamento da doença de Alzheimer.
Cabe fazer aqui uma pequena digressão. A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, cujos primeiros sintomas são a perda de memória e da capacidade de atenção que culminam em déficit cognitivo.
Há concordâncias fenotípicas impressionantes entre pessoas com síndrome de Down e pacientes com Alzheimer, consequência do acúmulo cerebral de uma proteína – mais especificamente de oligômeros do peptídeo beta-amiloide – resultante do desequilíbrio na produção da proteína precursora de amiloide, cujo gene se localiza justamente no cromossomo 21.
Praticamente todas as pessoas com síndrome de Down irão apresentar ao longo da vida as perdas cognitivas características da doença de Alzheimer. A diferença é que os sintomas surgem mais precocemente nos indivíduos com Down.
Embora os medicamentos atuais não sejam capazes de impedir o avanço ou curar a doença de Alzheimer, podem ajudar a reduzir a perda de memória. A memantina é um desses medicamentos. Trata-se de um antagonista de um dos receptores de glutamato, o principal neurotransmissor do sistema nervoso.
Ensaios clínicos demonstraram que 28 semanas de tratamento com memantina são suficientes para reduzir a demência leve ou moderada e a inflamação cerebral em pacientes com Alzheimer. 

Quando crescer, vou ser Dentista! *---*

Você é daqueles que morrem de medo quando se aproxima a data de visitar o dentista? Pois saiba que não há razão para ficar assustado. Ir ao dentista é fundamental para manter um belo sorriso, os dentes saudáveis, além de ser uma oportunidade para corrigir problemas na forma de morder, que podem refletir em outras partes do corpo, e até de evitar distúrbios do sono. O incômodo de abrir a boca para o dentista então vale a pena, você não acha? Não! Como assim? Tudo bem. Então, para ver se você muda de idéia, que tal conhecer um pouco mais sobre essa profissão?

O dentista é o profissional da área da saúde que trata e previne doenças em nossa boca – a cárie é a principal delas – e também em outras estruturas associadas a ela, como o pescoço e os ossos que nos ajudam a mastigar. Para ser dentista, é preciso fazer faculdade de odontologia, palavra que significa estudo dos dentes. Depois, o profissional pode aprimorar seus conhecimentos em cursos de especialização, como o de implantodontia (colocação de próteses dentárias), ortodontia (colocação de aparelhos) e outros.

Para Nilton Miranda de Carvalho, presidente da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), é preciso ter persistência e ser estudioso para se tornar um bom profissional. “Outro ponto importante é o senso estético, pois, quando você é um dentista, você trabalha com o rosto de uma pessoa. Logo, é preciso estar atento a cores, formas e proporções”, explica Nilton.

Você sabia que há relatos da existência do ofício de dentista em civilizações com mais de seis mil anos? É verdade! Mas por muito e muito tempo as pessoas só recorriam àqueles que davam um jeito nos dentes quando estavam sentindo muita dor. Com o passar dos séculos, a odontologia se aprimorou e se tornou uma especialidade médica, cujo trabalho não se resume a tratar doenças da boca e de outras partes do corpo a ela relacionadas; inclui, também, a prevenção.

Os avanços da ciência e o surgimento de novas técnicas possibilitaram reduzir os incômodos do paciente que se sentava aterrorizado na cadeira do dentista. A anestesia foi o primeiro deles, seguida por diversos outros. Até que hoje, com o laser, o incômodo é quase nenhum.

Escovar bem os dentes após as refeições é uma medida de higiene que pode colaborar muito para que a sua visita ao dentista seja apenas parte da rotina. Mas há outras ações também muito importantes para apresentar uma boca bonita e sadia. “É fundamental ter uma alimentação saudável e não exagerar ao comer doces, balas e outros alimentos e bebidas com açúcar”, diz Nilton de Carvalho. Ele destaca, ainda, o consumo de cigarro e álcool, que, além de não fazer bem à saúde, é prejudicial aos dentes e a toda a área da boca.

A cirurgiã-dentista Juliana Villalba explica que o modo como mastigamos e engolimos os alimentos, respiramos e dormimos também pode influenciar nossa higiene bucal. Quando não mastigamos bem os alimentos e não os engolimos bem, o processo de digestão – que pode ser entendido como a “quebra” dos alimentos para que possamos absorver os nutrientes – não funciona direito, porque são os dentes que ajudam a triturar os alimentos. “A maneira como respiramos também é importante. Devemos sempre tentar respirar pelo nariz, pois quando respiramos pela boca pode haver deformação do posicionamento dos dentes”, conta Juliana.

Saber um pouquinho mais sobre a profissão de dentista pode até ter despertado em você o desejo de estudar odontologia, mas será que tirou o medo de abrir a boca para um especialista?

Nossa herança europeia

   Estudo feito no Brasil mostra que vem da Europa a maior contribuição genética para a formação do povo brasileiro. A surpresa foi encontrar esse resultado também no Norte e Nordeste do país, onde o número de pardos e negros supera o de brancos. 
   A cor da pele já não é um bom indicativo da ascendência dos brasileiros. Um estudo publicado esta semana na revista PLoS One reforça que o segredo para identificar nossos ancestrais está nos genes. E surpreende ao provar que, de Norte a Sul do Brasil, é dos europeus o maior índice de contribuição genética – pelo menos 60% – para a formação do nosso povo.
Já era de se esperar que a ancestralidade europeia predominasse sobre a africana e a indígena nas regiões Sul e Sudeste do país. O inesperado foi encontrar o mesmo resultado, ainda que com pequenas variações proporcionais, no Norte e no Nordeste, onde o número de pardos e negros sempre superou o de brancos.
Para chegar a essas conclusões, pesquisadores de instituições brasileiras analisaram 40 trechos especiais do DNA, conhecidos como indels, de 934 pessoas, nas quatro regiões mais populosas do país. Os lugares escolhidos para representar cada região foram: Belém (PA), pela região Norte; Ilhéus (BA), pelo Nordeste; Rio de Janeiro (RJ), pelo Sudeste; e Porto Alegre (RS), pela região Sul.
   “Usamos o genótipo e um programa de computador (Structure) para estimar os componentes de ancestralidade europeia, africana e indígena dos indivíduos nas quatro regiões geográficas avaliadas”, destacam os autores no artigo.
Com esses recursos, o coordenador do estudo, o geneticista Sergio Danilo Pena, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e ex-colunista da CH On-line, e mais 19 pesquisadores observaram que o maior índice de contribuição europeia está no Sul, onde atingiu 77,7%. No Nordeste está o menor, mas ainda assim significativo: 60,6%.
   Os números permitem concluir que a ancestralidade não se reflete necessariamente no aspecto físico, como a cor da pele ou o tipo de cabelo. O caso da Bahia, estado escolhido como amostra do Nordeste, serve como exemplo pontual dessa observação: enquanto lá o número de pardos passa de 62% e o de brancos não chega a 21% (segundo o censo de 2008), a contribuição genética dos europeus é maior que 60%.
    Vale destacar que a incompatibilidade entre os aspectos físicos e a origem dos ancestrais de uma população tende a se acentuar à medida que a miscigenação aumenta, como acontece no Brasil. Essa característica tem feito do nosso país um importante modelo para estudos de genética de populações e da relação entre a variabilidade genética de indivíduos de populações miscigenadas e sua reação a drogas específicas.

Site Ciências Hoje - Publicado em 24/02/2011 | Atualizado em 18/03/2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Amizade é tudo *--*

Amiga é aquela com quem a gente divide uma porção de coisas, 
os segredos,a tristeza causada pela briga com o namorado, a raiva por ter ouvido um não.

Amiga é isso: um ombro quando você precisa de consolo, 
um colo quando você precisa desabafar e uma enorme paciência.
Amiga é quem diz algumas coisas quando você esta precisando ouvir 
ou quem fica ao seu lado em silêncio quando esta triste, mas não quer falar nada.

Amiga também é quem dá uns toques 
quando você começa a fazer bobagens 
e ao mesmo tempo sabe ser confidente, 
palpiteira e quebra todos os seus galhos.

É aquela que não dá ouvidos quando falam mal de você.

Uma amiga essa coisa tão preciosa e rara.

Que bom, que você minha amiga, tenha todas essas características.

Eu te agradeço de todo o coração por ter te conhecido.