Caracterização biológica e molecular de isolados do Citrus tristeza vírus com potencial para utilização em programas de pré-imunização.
COSTA, A. T.; NUNES, W. M. C.; CORAZZA, M. J.; ZANUTTO, C. A.; MÜLLER, G. W. Summa phytopathol. Vol,36 no.1 Botucatu jan./mar. 2010. Universidade Estadual de Maringá - NBA/UEM. 87020-900 Maringá, PR, Brasil.
“No Brasil, o programa de pré-imunização contra o Citrus tristeza virus (CTV), agente causal da tristeza do citros, foi responsável em conjunto com a adoção de outras medidas de controle pela recuperação dos pomares brasileiros.”
“No Paraná, estudos baseados no diagnóstico imunológico e análise SSCP (single strand conformational polymorphism), análise RFLP (restriction fragment length polymorphism) associada à sintomatologia, revelaram a ocorrência de isolados severos de CTV (isolado Rolândia) em pomares de laranja Pêra da região Norte do Estado. Assim, um programa de pré-imunização foi instalado visando à obtenção de plantas matrizes de laranja Pêra pré-imunizadas com isolados fracos do vírus, uma vez que é arriscado para a citricultura paranaense continuar baseando-se em clones oriundo de outros Estados.”
“O presente estudo teve como objetivo caracterizar biológica e molecularmente os isolados de CTV, obtidos de árvores em pomares das regiões Norte e Noroeste do Estado, estabelecendo comparações com isolados reconhecidamente fracos e severos do vírus. Para isso vinte plantas de laranja Pêra [Citrus sinensis (L.) Osbeck], enxertadas sobre limão Cravo (C. limonia Osb.) aparentemente sem sintomas de tristeza foram selecionadas.”
“Para a indexação biológica foi utilizado como indicadora limão Galego [C. aurantiifolia]. Durante essa avaliação foram observados os sintomas de palidez, suberificação das nervuras, enrolamento das folhas, canelura e crescimento da indicadora. A severidade do CTV e o crescimento das plantas indicadoras foram caracterizadas.”
“Diante desses resultados podemos concluir que as plantas selecionadas estão infectadas por haplótipos fracos de CTV apontando potencialidade para serem utilizadas como plantas matrizes. Essa potencialidade será confirmada em uma próxima etapa através de testes de avaliação do desempenho dessas plantas a campo, acompanhada de novas análises moleculares para a verificação da estabilidade do complexo viral.”
Interessante amiga,parabéns!!!!!
ResponderExcluirPense num sufoco para ler artigos(kkkkkkk).